Nom é nengumha novidade para o nosso povo receber desprezos mais ou menos abertos por parte das instituiçons do Estado espanhol. O lamentável estado dos direitos lingüísticos na Galiza é umha prova evidênte e constante de um défice democrático no actual estado unitário espanhol.
NÓS-Unidade Popular tem demonstrado na sua curta existência que a resignaçom nom é um dos seus sinais de identidade. A nossa teimosia em exercer os nossos direitos colectivos como galegos e galegas é umha constante da nossa actividade política, a nível de organizaçom e individualmente por parte da nossa militáncia.
A rectificaçom do desprezo com que o magistrado da Audiência Nacional tratou o nosso idioma numha providência oficial no dia 28 de Janeiro, recebida polos serviços jurídicos da nossa organizaçom e anexado a este comunicado, é umha mostra de que a perseverança e a denúncia constantes dam os seus frutos. Este, por pequeno que seja, implica umha rectificaçom oficial de um juiz, perante o eco que conseguimos dar ao seu atrevimento, que escandalizou sectores importantes da sociedade galega.
Queremos, neste senso, agradecer a difusom da nossa denúncia pública a meios de comunicaçom como Vieiros e Gznacion, e a entidades sociais como o Observatório para a Defesa dos Direitos e Liberdades 'Esculca' e a Associaçom Galega da Língua (AGAL).
Ao invés, queremos sublinhar o sepulcral silêncio de outras entidades às quais nos dirigimos para solicitar iniciativas que nom se produzírom, nomeadamente a Mesa pola Normalización Lingüística e o Movimento polos Direitos Civis.
Também é bem eloqüente o silêncio da Junta da Galiza e dos seus máximos representantes, o presidente Emilio Peres Tourinho e o vice-presidente, Anxo Quintana, bem como dos respectivos partidos, o PSOE e o BNG. Todos eles parecem mais interessados em pedir-nos o voto do que em representar com dignidade o nosso povo perante os ataques aos seus sinais de identidade.
Chegárom antes as "sérias desculpas" de Grande-Marlaska, substituindo formalmente a denominaçom de "dialecto gallego" pola de "lengua o idioma gallego", que as respostas de entidades e instituiçons supostamente defensoras da nossa dignidade lingüística e nacional.
Triste realidade a de umha autonomia que nom serve aos interesses da sociedade a quem se deve.
Permanente Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 7 de Fevereiro de 2008
Fonte: NÓS-Unidade Popular.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Grande-Marlaska rectifica: pequena vitória de quem nom se resigna ao desprezo, frente ao silêncio dos 'normalizadores oficiais'
Publicada por de olho à(s) 15:41
Etiquetas: Institucional
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