quinta-feira, 25 de setembro de 2008

[PGL] NÓS-Unidade Popular atribui ao ‘culto ao bilingüismo’ as insuficiências do novo Decreto de promoçom do galego no ensino

No início do segundo ano de aplicaçom do Decreto aprovado, a formaçom soberanista galega fala de “carências” e “renúncias”, que inviabilizam avanços qualitativos para o galego no sistema educativo

NÓS-Unidade Popular, que já em Março de 2007 publicou um estudo crítico do novo texto legal que iria orientar a promoçom do galego no ensino, considera que o tempo decorrido confirma as análises feitas nom apenas polo independentismo, mas também por outras entidades envolvidas na galeguizaçom do sistema educativo, como a Nova Escola Galega.

Entre as “renúncias” que detecta no texto legal, salienta a falta de qualquer programa de imersom ou de modelos progressivos quanto à presença do galego, como os existentes noutros territórios com duas línguas em conflito no Estado espanhol. Umha terceira circunstáncia, derivada das anteriores, é, afirma NÓS-UP, a renúncia a “dar ao galego estatuto de língua veicular principal”.

NÓS-UP fala também da inexistência de um “roteiro com medidas concretas”, o que explicaria que nom se tenha produzido a “avaliaçom anual do desenvolvimento do Decreto”, junto às mesmas carências existentes no anterior decreto em matéria de inspecçom, o que provoca “que os incumprimentos e inércias espanholizadoras continuem a funcionar nos centros de ensino galegos”.

No seu comunicado, a organizaçom independentista sintetiza no que denomina ‘culto ao bilingüismo’ por parte do actual governo da Junta as carências na aplicaçom de um decreto que plasma uns princípios assentes no Plano Geral de Normalizaçom da Língua Galega, assinado polas três forças parlamentares em 2004.

Além de reclamar a “inclusom do português e da cultura lusófona como apoio para a normalizaçom do galego”, o comunicado conclui reafirmando a necessidade de “um novo quadro legal que rompa com o falaz ‘bilingüismo equilibrado’ e reconheça, com todas as conseqüências, o galego como primeira língua da Galiza”.

Fonte: Portal Galego da Língua.

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