quinta-feira, 16 de outubro de 2008

[PGL] Pedem a restituiçom das ajudas directas ao empresariado para o uso do galego

Responsabilizam Tourinho da situaçom da língua no mundo da empresa

PGL - A Mesa classificou ontem de «distracçom fraudulenta de dinheiro público» a substituiçom das ajudas directas às empresas para o uso do galego polo macro convénio assinado entre a Secretaria Geral de Política Linguística e a Confederación de Empresarios de Galicia em matéria de normalizaçom linguística.

Carlos Calhom pediu para serem retomadas as ajudas directas com a fiscalizaçom, informaçom e peridiocidade devidas com o objectivo de cumprirem bem o seu fim, pois, recordou, «durante o governo do PP nom servírom sempre para a finalidade que foram criadas, mas estám recolhidas em quatro medidas do Plano Geral de Normalizaçom Linguística».

O presidente da Mesa denunciou que tanto o Plano Geral de Normalizaçom Linguística (PGNL) quanto a Carta Europeia de Línguas Regionais ou Minoritárias (CELRM), aprovadas por unanimidade, nom estám a ser cumpridas, fazendo o presidente Tourinho responsável directo por isso.

Segundo A Mesa «nom há umha correspondência entre o número de pessoas que usam o galego no dia-a-dia e os níveis de utilizaçom deste idioma nos sectores industriais, comerciais e financeiros, especialmente nos usos considerados mais formais, como a rotulagem ou a publicidade, e também nom existe umha consciência sobre a existência de direitos linguísticos nesse ámbito, que devem ser garantidos e respeitados».

Como exemplos, Calhom destacou incumprimentos no assessoramento linguístico às empresas «para que os quadros técnicos podam desenvolver em galego a sua actividade e seja possível assim conservar a língua em todo o processo produtivo», nas subvençons para a publicidade em galego, ou nos acordos para a selecçom de pessoal com competência linguística, em sectores como o bancário.

O relatório apresentado ontem aponta como casos graves a vulneraçom do artigo 10 da CELRM, que refere que os serviços públicos proporcionados polo Estado ou através de concesons e autorizaçons administrativas, «devem ter cláusulas de direitos linguísticos, nomeadamente garantindo o atendimento ao público e a facturaçom em galego».

«Há empresas de gás que nom reconhecem a validez dos escritos em galego e que obrigam a que o atendimento seja em castelhano», denunciou Calhom, acrescentando ainda que «o galego está ausente da maioria da documentaçom financeira e bancária, a pesar dos passos dado por Caixa Galicia e, em menor medida. Caixanova».

No que respeita ao sector público, o relatório salienta casos como RENFE, ADIE (serviços ferroviários), Correios e Telégrafos ou AENA (aeroportos), empresas em que nom fôrom realizadas actividades para promover o uso do galego, pois só aparece «parcialmente nalguma documentaçom mais formalizada». Igualmente, em empresas como Navantia o galego é totalmente excluído, mas é de destacar que empresas do sector privado, como Barreras, estám a dar passos para a sua galeguizaçom.

Fonte: PGL.

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